Categoria: Artigos
Data: 27/08/2025
“Por que, pois, dizes...O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu direito passa despercebido ao meu Deus?” (Isaías 40.27)

O povo de Deus estava desanimado e se sentindo desamparado. Apesar da majestade de Deus demonstrada na singularidade de seu ser e na grandeza de sua obra, o povo estava equivocado em dois aspectos. Primeiro, eles pensavam que Deus havia se esquecido deles. Eles passaram a duvidar da bondade e do cuidado divino. Eram como os deístas, que imaginam que Deus está distante, indiferente e insensível à nossa dor.

Em segundo lugar, eles pensavam que Deus estava sendo injusto com eles. Eles acreditavam que tinham direitos garantidos que não lhes estavam sendo entregues. Acusaram Deus de descuido e injustiça. Não viram na disciplina o cuidado amoroso de Deus. Agiram na contramão daquilo que o apóstolo Paulo proclamou: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8.28).

A disciplina de Deus não é ausência de amor. As provas não são uma negação do cuidado divino. As tempestades da vida não vêm para nos derrotar, mas para nos provar e nos aprovar. O povo da aliança é alvo da graça. Sua escolha não foi por mérito. Sua redenção não foi pelas obras. Somos salvos pela graça sem qualquer merecimento. Nada temos a reivindicar. Devemos, portanto, nos achegar ao Senhor com humildade e gratidão.

Tags: cada dia

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes   |   Visualizações: 456 pessoas
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